ILHA DE SAN ANDRÉS NA COLÔMBIA


Praia de Spratt Bight - San Andrés. 
Essa viagem foi a realização de um sonho: conhecer o mar do Caribe! Espero que gostem deste relato, porque nossa estada lá foi incrível!

Chegamos em San Andrés as 14:05 no voo da COPA AIRLINES vindo de Bogotá, na Colômbia. Passamos pelo controle de entrada na ilha, pagamos a taxa de permanência para quatro noites, pegamos um taxi e chegamos ao hostel EL VIAJERO rapidinho, sem problemas. Hostel legal, cheio de comodidades (cofre, cozinha, bar, boate, computadores, áreas de convivência) e pessoal muito hospitaleiro.

Praia de Spratt Bight, muito linda!!!!
Deixamos as coisas no quarto e saímos logo para comer alguma coisa. O que mais nos surpreendeu foi a quantidade de lojas de artigos importados com preços pela metade se comparados aos do Brasil, principalmente os das bebidas. Ficamos loucos!!! Infelizmente, não pudemos comprar nenhuma garrafinha para levar pra casa, pois pagaríamos excesso de bagagem e mesmo calculando, não valeria a pena, pois tomaríamos dois vôos ainda dentro da Colômbia. Aí, ficava fora de questão. Uma pena. Fica a dica: quem for pra San Andrés aproveite para fazer compras, pois os importados são mais baratos que nos duty frees dos aeroportos brasileiros.
Caminhamos até a praia Spratt Bight e achamos a cor da água magnífica. Muito linda mesmo. Continuamos andando pela areia da praia e tomamos banho na água cristalina e morna do Caribe. Tiramos dezenas de fotos, passeamos pelo calçadão, tomamos cerveja Club Colômbia (muito boa, encorpada e um pouco escura), entramos nas lojinhas, compramos artesanato, conversamos com as pessoas, enfim, entramos no clima da ilha.
Calçadão de San Andrés ao entardecer.
À noite, jantamos uma comidinha caseira muito gostosa em um restaurante acanhado fora da orla, onde tudo é muito mais caro. Só para comparar: em um restaurante da orla, o prato de espaguete a bolonhesa saía a 16.000 pesos por pessoa (o equivalente a 16 reais). Neste lugar onde comemos, pagamos 18.000 (o equivalente a 18 reais) por DOIS pratos de arroz, lentilhas, salada, banana frita e frango grelhado juntamente com refrigerante. Vejam que diferença!  Depois do jantar, voltamos para o hostal, tomamos banho, nos arrumamos e saímos para ver o movimento da cidade pela noite.

Tirando uma onda!
No dia seguinte, depois do café, que é padrão americano, saímos para comprar água e lanches, pois iríamos alugar um carrinho de golfe para passar o dia todo conhecendo os 4 cantos da ilha. Não achamos caro: 70.000 pesos (o equivalente a 70 reais) a diária com o combustível incluso. Ganhamos um mapa e com ele nas mãos, saímos para aproveitar o dia.

Uma das casas características da Ilha.
Recomendamos o carro de golfe, porque há uma cobertura que protege bem do sol, além de ser muito mais seguro que moto (se pode alugar motos também). A ilha de San Andrés não é grande, então deu para conhecer todos os pontos turísticos sem pressa.

Nosso transporte pela ilha.
Nossa primeira parada foi no Punta Evans, mas apenas para fotos, porque por causa dos corais que furavam os pés, não dava para banho. Seguimos com o carrinho, que faz até 40 km por hora, para a Cueva de Morgan, que é o lugar onde acredita-se que o pirata Henry Morgan escondeu um imenso tesouro. Paga-se para entrar, portanto resolvemos voltar outro dia.
Esse é o Sol, um amigo que fizemos por lá.
Continuamos passeando com nosso carrinho de golfe, e o melhor ainda estava por vir: WEST VIEW, que na verdade é um restaurante à beira do mar com vários quiosques, tobogã, trampolim e milhares de peixes esperando para serem alimentados por pães que recebemos assim que pagamos a entrada.
Mergulho no WEST VIEW. Lugar ótimo para snorkeling.
No West View, há uma escada onde o turista desce e mergulha na água azul transparente (eu nunca vi um mar tão lindo em minha vida!) e os peixes, como que já adestrados, vêm para perto a procura de migalhas de pão.
Águas cristalinas e milhares de peixes de variadas cores.
 Realmente, um lugar espetacular para mergulhar de snorkel e máscara.
Meu marido pulando no trampolim.
Adoramos este lugar, que além de bares e restaurantes, tinha um tobogã e uma prancha para mergulho naquela água maravilhosa! Passamos três horas mergulhando com os peixes. Havia turistas do mundo todo lá também.  Realmente vale muito a pena conhecer West View.
Subimos de novo no carrinho e seguimos para o Hoyo Soplador, que é um lugar onde existe um buraco nos corais que quando há maré alta, com a violência das ondas, desse buraco sai água tipo um vulcão. Não sei se consegui explicar direito, mas a verdade é que quando chegamos a maré estava baixa, então não tinha “vulcão” de água saindo por buraco nenhum. O que vimos foi um bocado de lojinhas de artesanatos e vários bares, onde tomamos aquela cerveja águila (colombiana) bem geladinha e comemos uns petiscos. 
Continuamos seguindo ao redor da ilha e paramos na Playa San Luis, que na minha opinião foi a praia para banho mais bonita de todas que vimos. Há um hotel chiquérrimo Chamado Decameron e muitos turistas mais abastados.  
Mirante de San Andrés e a vista espetacular!
Nesta praia ficamos sabendo que há um mirante fora da orla, dentro de um povoado e este mirante fica ao lado da Igreja Batista, fácil de chegar. Na verdade, o mirante fica no 4° andar de um hotel ao lado da tal igreja. Pagamos 2.000 pesos cada para entrar e surpresa! A VISTA MAIS LINDA DO MAR DO CARIBE COLOMBIANO!
Ficamos boquiabertos com tamanha beleza. Nessas horas agradeço a Deus por ter saúde para conhecer tantas coisas lindas feitas por Ele. Me desculpem os que não crêem. Ficamos um tempão lá no mirante fotografando e observando a vista. Valeu demais!
Mar azul do Caribe e a Ilha de Jhonny Cay ao fundo.
Vista linda da ilha.
Descemos para a orla e fomos direto para o Rocky Cay, que é uma praia próxima a uma ilha onde se pode ir caminhando. Em vários quiosques há armários com cadeados que se podem alugar para colocar os pertences e levar a chave por apenas 4.000 pesos.
Praia de Rocky Cay.

Barco trazido pelo furacão Katrina.
Deixamos tudo, menos o snorkel (peça fundamental na ilha, assim como o traje de banho) e a câmera fotográfica para registrar a beleza do local. Na ilha próxima ao Rocky Cay há um aquário natural com milhares de peixes e a água não passa da cintura.  O mais incrível é que a cada lugar, ficamos mais surpresos com a beleza do local. Dá pra ver um pouco pelas fotos. Depois de mergulhar, lanchamos e seguimos para a cidade. Fomos sem pressa, observando os povoados, os costumes e as pessoas.
A água não passa de linha da cintura em Rocky Cay.
Passeio pelo calçadão.
Bar do Hostal. Muito legal para fazer amizades.
Fomos para o hostal e descansamos um pouco. Às 21:00 saímos para caminhar no calçadão. Tomamos umas cervejas, vimos o movimento, escutamos muito reggae e regueton e voltamos para  o hostal, que tem um bar muito legal no último andar. Aproveitamos para fazer amizades e tomar mais umas cervejinhas antes de ir dormir. 

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No dia seguinte, saímos às 9:00 em direção à praia para contratar os serviços de barco que levam ao Acuário e à ilha Jhonny Cay. Os preços eram bem acessíveis: 15.000 pesos por pessoa. Ficamos esperando na praia até o horário da saída, que seria às 9:30, mas acabou saindo atrasado porque estavam esperando lotar a lancha.

Este é o acuário. Local de snorkeling. Observem a cor da água!
Seguimos primeiro para o acuário. Quando chegamos lá, estava cheio de gente, mal dava para achar um lugar onde se pudesse ver os peixes. Deixamos nossas coisas em um dos vários lockers, pagando 4.000 pesos para guardá-las e saímos com os snorkels, máscaras e câmera fotográfica.
Depois de acharmos um lugar um pouco mais afastado e portanto, mais calmo, começamos a mergulhar e vimos milhares de peixes das mais variadas cores, tamanhos e espécies! Um aquário a céu aberto, um espetáculo  maravilhoso. Tivemos uma hora  e meia para ficarmos lá, tempo que achamos suficientes para ver os peixes sem pressa.

Tivemos tempo para mergulhar de snorkel e máscara ou simplesmente tomar banho de mar. A água cristalina tinha diferentes tons de azul. Uma ilhota arrematava a beleza do local e dava para ir do acuário até esta ilha caminhando, pois a profundidade era de aproximadamente 1,50m.
Estacionamento das lanchas.
Depois do tempo dado para mergulho, seguimos para a ilha de Jhonny Cay, distante uns 2km da praia Spratt Bight, a principal de San Andrés. Enquanto seguíamos, o condutor nos disse que a ilha de Johnny Cay é como de fosse o coração de San Andrés, porque se o turista não visitá-la é como ir à Roma e não ver o Papa. Então 99,99% dos turistas vão conhecê-la.
Ilha de Jhonny Cay. Paradisíaca, não acham?
A ilha em si não é grande, é quase do tamanho de um campo de futebol, mas é linda e tem uma boa infra estrutura, com bares, restaurantes, aluguel de cadeiras e tendas, artesanatos, etc. E os preços não são ruins.
Os preços são um pouco mais caros que na cidade de San Andrés, mas mesmo assim, são convidativos. Cada refeição individual custa 20.000 pesos e tem várias opções: peixe inteiro frito, peixe em posta frito, peixe na brasa, frango assado, carne assada, etc. As porções são muito bem servidas.
Comparando com os preços nas praias de nosso Estado (Aracaju) no Brasil, um prato de peixe para duas pessoas não sai por menos de 70 reais. Eram ou não eram baratos, se levarmos em conta que estávamos no Caribe numa ilha paradisíaca no meio do oceano Atlântico?
Tivemos quatro horas livres, então, depois do almoço saímos caminhando para dar a volta na ilha, mas foi bem rapidinho, pois é bem pequena.
Ilha de Jhonny Cay.
A ilha tem aproximadamente o tamanho de um campo de futebol.

Tomamos umas cervejinhas, ouvimos reggaton e reggae, conversamos, demos várias voltas pela ilha, tiramos fotos do mar das sete cores, e tomamos muito banho de mar! Adoramos demais, pois tivemos tempo livre pra fazermos o que quiséssemos.
 Voltamos no mesmo barco. Chegamos na praia de Spratt Bight, e como ainda era cedo, decidimos ficar por lá. No calçadão mesmo, compramos lanches e bebidas, forramos nossa canga e ficamos observando a movimentação dos turistas que vão àquele trecho da praia para alugar jet ski.
Mais uma foto de Jhonny Cay.
 Ficamos até o pôr do sol, só relaxando e sem nos preocupar com nada. Já de noite, na volta para o hostal, passamos no supermercado e compramos coisas para cozinhar na cozinha do hostel. Depois de jantados, ainda tivemos ânimo para subir até o último andar para o bar para beber alguma coisa e conversar com o pessoal.
Hoyo Soplador (buraco soprador).
Este dia era livre, não tínhamos nada programado, então depois do café, decidimos voltar até o Hoyo Soplador para ver se saía mesmo água do buraco como se fosse um vulcão. Resolvemos alugar uma motoneta por 50.000 pesos o dia, pois achamos que alugar por hora não valia a pena.
 Saímos logo para ver o hoyo soplador jorrar água, pois ficamos sabendo que só acontece na maré alta, e que a mesma começaria a baixar a partir das dez da manhã. Demos praticamente a volta na ilha, pois este lugar ficava quase na outra extremidade de onde estávamos. Mas, infelizmente, não demos sorte de novo, pois a maré já estava baixando, então pegamos apenas o vento saindo do hoyo. VEJAM A FOTO ACIMA! O pessoal local nos disse que pela tarde, por volta das 16:00 a maré encheria novamente e que talvez dessa vez a gente desse sorte. Ficamos um tempo tirando fotos do buraco estranho, aproveitamos as tendas de artesanato, que vendem de tudo no local e compramos uma caixa estanque para poder tirar fotos subaquáticas.
Foto tirada com a caixa estanque que compramos lá. Ficou boa, não acham?
Compramos a caixa estanque achando que poderia não dar certo, mas decidimos arriscar. Voltamos para o West View, porque na nossa opinião foi o melhor lugar para mergulho com snorkel na ilha. Como estávamos de moto chegamos rapidinho, antes dos turistas e então tivemos mais tempo para fotografar e testar a caixa estanque. E não é que deu certo? Cada foto linda, deu até para filmar!
Dá pra ver gente mergulhando lá no fundo. São os aquanautas.
Muita quantidade e variedade de peixes no West View.

Aproveitei cada momento para mergulhar.
Meu marido aproveitando também cada mergulho.
 Ficamos no West View das 10:15 até as 13:30. Mergulhamos, tiramos fotos, tomamos uma piña colada feita na hora, comemos umas coisinhas e voltamos para a moto para procurar outros pontos da ilha para ver. Resolvemos almoçar, e seguindo indicações, almoçamos no restaurante El Paraíso na praia de San Luís, mas definitivamente NÃO gostamos. Preços altos para pouca comida. Não recomendamos.
Estrada próxima à entrada para Cueva de Morgan.
Seguimos para a cidade, abastecemos e fomos para a Cueva de Morgan, mas quando chegamos lá, desistimos de entrar, não achamos o lugar convidativo. Como já eram 15:30, resolvemos voltar de novo lá no hoyo soplador, mas novamente, não deu certo. Como a gente não iria ver nada mesmo, resolvemos tomar uma cerveja no barzinho em frente ao buraco e ficar por lá conversando com os moradores da ilha.
Ficamos observando o movimento no Hoyo Soplador, pois a toda hora chegavam vans lotadas de turistas que, assim como nós, saíam desapontados e iam comprar lembrancinhas nas tendas de artesanato ou tomar uma cervejinha também. . 
Últimas fotos de San Andrés. A ilhota mais próxima é Jhonny Cay e a outra mais longe é a ilhota do Acuário.
Foto tirada do avião. Dá pra ver a praia de Spratt Bight e as cores do mar do Caribe.
Resolvemos voltar para a cidade parando nos pontos que não tínhamos visto antes. Devolvemos a moto, saímos para o comércio para comprar protetores solares (era muito barato), jantamos e voltamos para o hostal para, infelizmente, arrumar as malas para sair daquele paraíso. Que pena! Este foi o lugar mais espetacular que tivemos o prazer de conhecer!
 QUEM FOR CONHECER A COLÔMBIA, NÃO PODE DEIXAR DE INCLUIR SAN ANDRÉS NO ROTEIRO, POIS É UM LUGAR MARAVILHOSO!!!!! ESTA É  NOSSA DICA.

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