BUENOS AIRES NO INVERNO

Detalhe de prédio da Av. 9 de Julio com desenho de Eva Perón.
Chegamos no Aeroporto Ezeiza em Buenos Aires numa tarde de sábado. Como estávamos cansados e sabíamos que a distância do aeroporto ao centro era de 37 km, resolvemos (depois de pesquisarmos em várias agências de transportes) contratar o serviço de taxi da empresa Taxiezeiza, pois era mais barata e  já estavam incluídos os pedágios no valor cobrado. Recomendamos não pegar taxi fora do aeroporto, pois é muito arriscado e eles tentam enganar o passageiro dando voltas e mais voltas, e no final o barato acaba saindo caro. No hotel, fizemos o check in, descansamos um pouco e saímos para dar uma caminhada e jantar.Fazia bastante frio. Dormimos cedo para aproveitar bem o dia seguinte.
Avenida 9 de Julio e o Obelisco ao fundo.
Era domingo, acordamos às 7:00 e saímos logo para o café da manhã. Gostamos bastante do hotel em que nos hospedamos: HOTEL MUNDIAL (Av. De Mayo, n° 1.200), bem na região central de Buenos Aires, pertinho de quase tudo. Nos arrumamos e saímos a pé pela cidade até a Plaza de Mayo para fotografar e fazer hora até as 10h para conhecer a Casa Rosada por dentro. A cada hora, nos finais de semana há visitas guiadas e gratuitas. A primeira começa às 10 h e vale muito à pena conhecer.
A catedral de Buenos Aires.
O Cabildo.
Edifício fundado em 1580, era o fundamento jurídico da cidade. Hoje é Monumento Histórico Nacional e abriga os Museus Histórico Nacional e da Revolução de Mayo.
A Casa Rosada.
Tiramos fotos lindas da Plaza de Mayo, da Catedral, do Cabildo e da Casa Rosada, que são todos bem próximos uns dos outros e não esperamos muito para entrar para conhecer a famosa Casa Rosada por dentro. As visitas guiadas começam às 10h e são gratuitas. 
Esperando a hora para a visita guiada na Casa Rosada.
A visita guiada dura aproximadamente uma hora e é bem interessante para quem gosta de conhecer um pouco da história dos locais que visita. O guia Maximiliano foi muito gentil e atencioso e orientou o grupo de uma forma muito educada.
Plaza de Mayo.

Salão Azul.
Local onde a presidenta Cristina Kirchner faz seus pronunciamentos atualmente (notem a maquete do prédio com o desenho de Evita - o prédio verdadeiro fica na Av. 9 de Julio).
Aprendemos muita coisa interessante sobre o funcionamento do prédio durante a semana e uma parte da história da Argentina, principalmente depois que o presidente Juan Domingos Perón e Eva Perón, conhecida por Evita - a mãe dos pobres - decidiram transformar a casa rosada em  Palácio de Governo argentino. 
A Plaza de Mayo - foto tirada da sacada da Casa Rosada. 

Pátio interior da Casa Rosada.
Salão Branco, muito luxuoso e cheio de simbolismos.
Depois da visita guiada, seguimos a pé para a feira de antiguidades de San Telmo, que começava logo na Calle Defensa, bem pertinho da Plaza de Mayo. Nossa, quanta coisa interessante achamos por lá!!!!! É como se fosse o mercado das pulgas a céu aberto. 
Mafalda, personagem das tiras de Quino.
Mafalda, personagem criada pelo desenhista argentino Quino há 45 anos, é a protagonista de historinhas publicadas inicialmente em jornais e que já foram traduzidas em vários idiomas, inclusive o português, ganhou seu monumento: estátua em um banco na esquina da Calle Chile com Calle Defensa. Um convite à fotos!!!!!! 
Tinha de tudo na feira, desde comidas, calçados, moda, livros, artesanato até antiguidades. Passamos praticamente o dia todo pelas ruas do bairro de San Telmo. Uma feira muito cultural, pois há também apresentações artísticas bem interessantes.
Almoço: Filet de Costilla con papas fritas. Restaurante La Pérgola de San Telmo.
Decidimos almoçar em um restaurante na Plaza Dorrego chamado La Pérgola de San Telmo. Pedimos o menu turístico com entrada (empanada de carne), prato principal (filet de costilla com batata fritas) e vinho para acompanhar.
Mercado de San Telmo.
Mesmo procurando um local mais econômico, pagamos caro pela refeição. Mas almoçamos lá mesmo, porque havia apresentação de tango dentro do restaurante e porque não queríamos sair de San Telmo, para continuarmos passeando pela feira depois do almoço. Comida boa.
 
Depois, continuamos passeando e comprando lembrancinhas para nós até o fim da tarde, quando resolvemos voltar para a Plaza de mayo e conhecer a Catedral Metropolitana  por dentro. Demos muita sorte, pois estava tendo uma apresentação de música clássica dentro da Catedral.
 A Catedral estava lotada para a apresentação.
Músicos se apresentando dentro da Catedral. Belíssima apresentação!
 A orquestra estava completa e ainda tinha um coral maravilhoso!!!!! Orquestra da Universidade Del Salvador, muito lindo mesmo!!!! 
Depois da catedral, resolvemos voltar para a região do Obelisco e adivinhem o que vimos por lá? Um batizado de capoeira (um esporte tipicamente brasileiro), mas com as pessoas cantando nossas músicas de capoeira com um sotaque diferente. Ficamos observando os capoeiristas jogando e cantando por "un buen rato", como dizem os argentinos. Depois, resolvemos voltar para o hotel, pois já tinha escurecido e a temperatura tinha caído muito. Chegamos cansados no hotel as 19h. 
Prédios de estilo europeu lindíssimos.
No dia seguinte, saímos 8:30h em direção ao ponto do ônibus 29 (Av. Roque Sanez Peña) para conhecer o bairro do Boca e o estádio, mas no caminho lembramos que estávamos sem moedas para pagar as passagens (os ônibus só aceitam moedas). Saímos de quiosque em quiosque para trocar o dinheiro, mas não havia moedas em nenhum lugar. O que aconteceu com as moedas de Buenos Aires????
Museu do Boca Juniors.
Só conseguimos trocar 10 pesos por moedas depois de caminharmos por quase 2 km, na Rua Florida, com uma pessoa que resolveu nos ajudar. Na volta para o ponto de ônibus, que ficava na Av. Roque Sanz Peña, passamos por uma quiosque que vendia ingressos para espetáculos de tango cena y show e resolvemos perguntar os preços.
Vimos os preços dos espetáculos e acabamos decidindo pelo Sabor a Tango, que na hora nos pareceu muito bonito. Fizemos o pagamento de 20 pesos para garantir nosso lugar na van e nos dirigimos ao ponto de ônibus para ir ao Bairro do Boca. Ficamos um bom tempo no frio esperando, mas quando o ônibus chegou, não parou pra gente.
A Cancha do La Bombonera.
Andamos um pouco mais para o ponto de ônibus perto da Plaza de Mayo e aí deu certo. Muito fácil chegar no Bairro do Boca. Descemos perto do estádio Lá Bombonera e fomos logo conhecê-lo. Pagamos 55 pesos cada  para entrar no museu e fazer o passeio guiado pelo estádio.
La cancha.
O museu em si era fraco, mas o que mais valeu a pena foi conhecer o o estádio por dentro. Tiramos fotos da cancha, dos vestiários, das arquibancadas, etc. O estádio é muito pequeno mesmo, os espaços comuns são muito limitados, mas os seus torcedores são apaixonadíssimos, nem ligam para esse detalhe. Gostamos muito de conhecer, recomendamos
O famoso Caminito.
Depois do Estádio do Boca, seguimos caminhando pelas ruas do bairro e descobrimos na rua Del Valle Iberlucea um restaurante bem pequeno e aconchegante com um senhor bem simpático panfletando na porta. Entramos e acabamos comendo uma picanha deliciosa!!!! 
O restaurante era gerenciado por idosos, e até os garçons eram idosos. Bem legal! Restaurante Caminito Tango Club. Preços bem convidativos. Depois do almoço, seguimos pela mesma rua até dar no Caminito. 
As cores predominam no Bairro do Boca.
Estava muito frio, mas mesmo assim cheio de turistas. Ficamos por lá um tempo, caminhando pelas ruas do bairro, fotografando e visitando as lojinhas de lembrancinhas. 
Na verdade, não havia muita coisa para fazer no bairro do Boca, somente tomar uma bebida ou comer alguma coisa em um dos restaurantes de lá ou passear tirando fotografias das construções características do local. 
Conta a história que as construções irregulares feitas de madeira e telhas de metal possuíam essas cores porque seus moradores (imigrantes italianos) usavam os restos de tintas que sobravam dos navios que ancoravam no porto.
A tradição de pintar as casas de várias cores é mantida até hoje, principalmente porque o bairro se tornou ponto turístico justamente por esse motivo.
Ficamos por lá até 16:30h, pegamos o ônibus de volta para o Obelisco e voltamos ao hotel. Queríamos descansar um pouco, pois viriam nos buscar as 19:45h para ir ao show de tango. 
Casa de tango Sabor a Tango. Um teatro antigo e lindo!!!
O transporte chegou na hora marcada e nos levou para o teatro. Nossa mesa era bem localizada, a comida perfeita e o atendimento também. Ficamos felizes com a escolha desse lugar.
O jantar incluía entrada, prato principal, sobremesa e bebidas livre. Decidimos pelo vinho, que era delicioso!!! O show de tango foi espetacular, mas infelizmente não podíamos filmar e nem fotografar.
Recomendamos muito esse lugar: SABOR A TANGO. Valeu muito a pena. O show era bem variado: cantores de tango, bailarinos, gaúchos com suas bombachas, índios argentinos e uma cantora linda cantando "no chores por mi Argentina", ponto alto do espetáculo. ADORAMOS!!!!! Chegamos embriagados no hotel por volta de 1:00 da madrugada.
Teatro Colón, o mais famoso de Buenos Aires já é centenário desde 2008.
Na outra manhã saímos um pouco mais tarde, fomos caminhando até o Teatro Colón, mas achamos muito caro para visitá-lo por dentro. Nos cobraram 110 pesos por pessoa (55 reais aproximadamente), portanto desistimos. Tiramos somente fotos da frente e da lateral do teatro e seguimos a pé para a Recoleta.
Figueira gigante.
A caminhada foi grande, mas nada cansativa, pois íamos relembrando os lugares que passamos na nossa viagem anterior a Buenos Aires. Chegamos tranquilamente na Recoleta e tiramos fotos com as figueiras gigantes, que eram lindas.
Convento dos Monges Recoletos.
Nos dirigimos ao Convento dos Monges Recoletos só para fotos e depois entramos no cemitério da Recoleta, que fica ao lado, para ver o túmulo de Evita. Fácil chegar, mesmo sendo um cemitério grande não dá para se perder dentro. 
Cemitério da Recoleta.
Na verdade, é um cemitério muito bonito e histórico, pois há muita gente que foi importante para a nação argentina enterrada lá. 
Mapa do Cemitério.
Túmulo de Eva Perón, "a mãe dos pobres".
Tiramos várias fotos e acompanhamos um grupo que estava sendo guiado para ouvir as histórias e aprender um pouco mais sobre os ilustres que estão enterrados lá. O túmulo de Eva Perón (Evita) é o mais visitado do cemitério.

Do cemitério, resolvemos ir para a Floralis Genérica, a grande flor de metal que abre durante o dia e fecha durante a noite. A flor fica bem pertinho da faculdade de direito e do museu Belas Artes, que infelizmente estava fechado na hora em que passamos por lá (abre a partir de 12:30h de terça a sexta e sábados e domingos das 9:30 a 20:30h. Às segundas é fechado).
Floralis Genérica.
Depois de fotografar a Floralis Genérica, saímos caminhando pela região, que é linda, com prédios chiquérrimos. Palermo, segundo nos disseram é um dos bairros mais caros de Buenos Aires.
Jardim Japonês.
Chegamos ao bairro Palermo, almoçamos em um shopping que encontramos pelo caminho e seguimos para o Jardim Japonês. Adoramos o jardim, lindo!!!!! Recomendamos a todos que visitarem  a cidade.
Jardim Japonês.
O jardim foi um presente que a comunidade japonesa deu aos cidadãos de Buenos Aires em agradecimento ao bom acolhimento que tiveram quando imigraram para aquele país.
Dançando um tango! he he he
Cheio de bonsais, pontes, fontinhas, bancos e flores de variadas formas e cores, vale muito a pena a visitação. A entrada custou 16 pesos por pessoa, valor que achamos irrisório pelos custos da manutenção. Ficamos horas naquele ambiente de paz e harmonia.
Tudo muito bem cuidado, um ambiente maravilhoso no meio da cidade. 

Depois do Jardim Japonês, pegamos um ônibus coletivo em direção ao Puerto Madero, pois queríamos tirar fotos da Puente de La Mujer ao entardecer. Estava bastante frio, mas o sol resolveu sair forte, deixando ainda mais bonito o lugar.
Puerto Madero. 
Com a revitalização deste bairro, que ficou abandonado por quase 60 anos, houve uma grande valorização. Tornou-se um exclusivo centro residencial, gastronômico, de negócios e principalmente, turístico.
Puente da la Mujer.
Ficamos passeando, vendo os restaurantes luxuosos e a movimentação dos turistas que caminhavam pra lá e pra cá. Resolvemos tomar um cafezinho em uma cafeteria bem em frente à ponte para nos esquentarmos um pouco, pois a temperatura caíra bastante. Os preços são bem altos por lá.
Um cafezinho para esquentar - ao fundo a Puente de la Mujer.
Depois do cafezinho, saímos a pé em direção à Av. Corrientes, pois queríamos visitar umas livrarias pra comprarmos alguns livros. Ficamos surpresos com os preços!!! Comparados aos do Brasil, são quase de graça!!!! Compramos 11 livros (no Brasil compraríamos somente 3 com o valor que pagamos lá). Só não compramos mais porque ficaria muito pesado para levá-los. Depois das comprinhas, seguimos direto para o hotel e cama.
Tren de la Costa.
Saímos as 8:30h em direção a estação de trens do Retiro, pois queríamos conhecer o delta do rio Tigre a 30 km de Buenos Aires. Depois de tomarmos algumas informações, saímos da estação de trens do Retiro até a estação Bartolomé Mitre, onde pegaríamos o Tren de la Costa em direção a cidade de Tigre.
Estação San Isidro.
O tren de la Costa é um trem turístico que com apenas uma passagem se pode descer e subir em qualquer estação do caminho.  A Pessoa escolhe a estação, desce e fica o quanto quiser (estilo hop in-hop off dos ônibus turísticos). É um passeio totalmente romântico. O deslocamento até a cidade de Tigre foi tranquilo e sem o menor problema.
Cidade de Tigre e o Rio Tigre ao fundo.
O Delta do rio Tigre é um conjunto de ilhotas, canais e rios menores que fazem parte do Rio Paraná, que juntos vão desaguar no Rio Del Plata. É um local de veraneio para os argentinos.
Assim que chegamos à cidade, fomos para o centro turístico pesquisar os preços dos passeios que são feitos pelas mais de 250 ilhas do delta. Achamos preços variados, pois se oferece de tudo: passeios em lancha com almoço, passeios em barco com ou sem almoço, catamarãs e lanchas simples.
Embarcação típica do Rio Tigre, toda em madeira.
Decidimos pela lancha simples com guia, um passeio de 1 hora de duração, que para nós era o ideal. Marcamos de sair na lancha das 12:30h, tempo suficiente para fazermos um lanche rápido antes de embarcar.
Por nossa sorte, estava sol e calor, então foi muito bom termos ido. Conhecemos alguns afluentes do Rio Paraná, rios menores, canais, ilhotas com casas de moradores e casas de veraneio, onde só se pode chegar de barco. Muita gente mora nas mais de 250 ilhas da região.
Vimos escolas nas ilhas, barcos de transporte escolar, serviço de coleta de lixo em barcos que passam em dias determinados, barcos de transporte, barcos que levavam mercadorias aos moradores, enfim, toda a movimentação dos moradores da região. 
Barraca de frutas do Mercado das Frutas de Tigre.
Depois do passeio, seguimos a pé pela cidade de Tigre e visitamos o mercado de frutas. Atualmente, não há mais o fluxo de mercadorias que houve no passado, pois o transporte encareceu muito o preço das frutas. No lugar existem alguns quiosques de frutas, lojas de decoração e artesanatos em geral.
Quiosque de frutas secas.
Restaurante do Mercado das Frutas.
O mercado vendia artesanatos variados e produtos de decoração. Cada coisa linda!!!!! Desde peças de madeira, como sofás, mesas rústicas e luminárias até flores naturais e artificiais. Artesanato para todos os gostos e bolsos. Saímos de lá, pegamos o trem da costa de novo e descemos na estação São Isidro para conhecer a catedral da cidade.
Catedral de San Isidro.
Cristo pendurado na Catedral de San Isidro.
Catedral de estilo gótico muito bonita com seu cristo pendurado na nave central. Passamos pouco tempo na cidade, pois além da catedral não achamos muita coisa interessante para fazer, pois a feirinha de artesanato da cidade estava fechada, o que foi uma pena. 
Depois de passearmos um pouco pela cidade, tomamos um sorvete delicioso de doce de leite em uma sorveteria (heladeria Freddo) do centro comercial da estação de trem. Pegamos de novo o trem e decidimos descer na estação Anchorena para tirar fotos do rio del Plata com a cidade de Benos Aires ao fundo.

Ventava muito e fazia um frio de matar, mas valeu a pena a descida naquela estação. Ficamos por lá tempo suficiente para fotos e para pegar o próximo trem para a capital.
Rio del Plata e a cidade de Buenos Aires ao fundo.
Chegamos em Buenos Aires, na estação do Retiro por volta das 18:00h e voltamos caminhando para a Av. 9 de Julio (a avenida mais importante da cidade – onde se encontra o famoso Obelisco) para escolhermos um restaurante para jantar.
   Jantamos no restaurante Poker na 9 de Julio. Pedi uma lasanha de ricota com carne e presunto e meu esposo pediu um bife de chorizo bem suculento acompanhados de cerveja Quilmes bem gelada, afinal tínhamos que recuperar as calorias perdidas na andança do dia. Depois de jantar passamos no supermercado e compramos um vinho argentino bem gostoso chamado Lavaque, de uvas bonarda e malbec para tomar no hotel. Fim do dia.
Zoo de Lujan.
Este dia foi reservado apenas para a visita ao Zoo de Lujan, uma cidade que se encontra aproximadamente 70km de distância de Buenos Aires.
Os animais têm contato direto com as pessoas no Zoo de Lujan.
Saímos às 9:00h em direção à Calle Lavalle para encontrar uma casa de câmbio recomendada por um brasileiro que nos informou que lá tinha uma cotação muito boa para o real. (Calle Lavalle, 623). Depois de fazermos o câmbio, pegamos o metrô em direção à Plaza de Itália, pois de lá saíam os ônibus para a cidade de Lujan.
Chegando no ponto do ônibus de Lujan tivemos um problema, pois o quiosque que vendia as passagens estava fechado (fechava às 10:00h e chegamos às 10:08h). Depois de pegarmos informações valiosoas, compramos o cartão do SUBE (15 pesos) nos correios  e carregamos com o valor das passagens de ida e volta a Lujan (40 pesos), pois nos ônibus só se aceitam moedas ou este cartão SUBE, que nada mais é que um cartão recarregável, que pode ser utilizado em quase todos os meios de transportes.
Na jaula dos filhotes de tigres.
Depois do imprevisto, pegamos o ônibus rumo ao zoo. Este zoo é muito famoso porque o visitante pode estar em contato direto com os animais, literalmente dentro das jaulas. Lá fomos nós, mas não sabíamos que a viagem até o local durava quase 2 horas!

Tigresa linda! Uma emoção sem igual tocar em um animal desse porte.
Chegamos em Lujan, pagamos as entradas e fomos comer alguma coisa no local de alimentação. Pedimos choripan, um sanduíche tradicional argentino que consiste em linguiça assada na brasa com pão e molhos (dispensamos os molhos com medo de má digestão) e tomamos uma coca cola para descer a comida.
Dentro de outra jaula.
Depois fomos às jaulas. Há controvérsias sobre este zoo, pois muitos dizem que os animais para conviverem com os seres humanos são dopados. Infelizmente, depois de constatarmos tamanho ostracismo dos animais, achamos que esses rumores têm um fundo de razão.
Começamos pelo elefante, demos comidas, alisamos sua tromba, tiramos fotos, etc. Os tratadores ajudam o tempo todo em busca de gorjetas generosas. Depois, fomos à jaula dos filhotes de tigre para tirar mais fotos. São tão fofos!!!! 
Meu "beduíno"!! he he he
Brincando de ser nômade sem deserto!! he he he
Na jaula dos leões!!!!!
Tiramos fotos maravilhosas dentro da jaula dos leões e dos tigres. Foi uma sensação inesquecível, uma estranha mistura de excitação, medo e curiosidade. Nunca mais esqueceremos esse contato direto que tivemos com esses animais!!! Até os alimentamos!!!

Leoa gulosa!!!!! 
Uma mistura de medo, excitação e curiosidade. Sensação inesquecível!!!!!
Filhote de leão mordendo meu dedo.
O melhor momento do dia foi pegar no colo um filhote fêmea de leão. Linda!! Está sendo amamentada por uma cadela, pois sua mãe a rejeitou. A natureza é incrível. Como pode um cão amamentar um filhote de leão???? Tão fofinha, seu nome é gorda. Tiramos fotos com ela.
Seu nome é Gorda. Linda!!
Depois de vermos todos os animais, já no fim da tarde, resolvemos comer mais alguma coisa para fazer a viagem de volta para Buenos Aires. Saímos do zoo no ônibus das 17:00h e chegamos na capital às 19:00h, encantados com a experiência que tivemos naquele dia inesquecível.
Congreso de La Nación.
O dia seguinte foi  reservado para caminhar pelo centro da cidade, mas amanheceu chovendo muito. Mesmo assim, fomos primeiro fotografar o Congresso Nacional, que tem uma arquitetura belíssima. Depois fomos para o Café Tortoni, a cafeteria mais antiga do país, fundada em 1858 e ponto de encontro da elite literária portenha.   Infelizmente, achamos que o Café estava fechado, pois passamos pela rua de trás - Calle Rivadavia, então seguimos para as Galerias Pacífico, onde passeamos e almoçamos. 
Réplica do Pensador de Rodin e o Congresso Nacional ao fundo.
Teto das Galerias Pacífico.
Dentro das Galerias Pacífico, pesquisamos os preços dos importados, mas não achamos vantajoso comprar nada. Na verdade, com a crise financeira mundial, Buenos Aires se tornou uma cidade muito cara para visitar.
Detalhe das Galerias Pacífico, que ficam na Calle Florida.
Como continuava chovendo, resolvemos permanecer nas Galerias Pacífico e visitamos lá mesmo (no último andar) o Centro Cultural Borges, dedicado à difusão da expressão artística portenha.  Depois, fomos almoçar. Comemos a típica PARRILLA, mas confesso que continuo sem gostar deste prato lotado de calorias e gorduras saturadas (já havíamos comido na nossa viagem anterior, e da mesma maneira, não apreciamos muito). Depois do almoço, fomos conhecer a Livraria El Ateneo, a mais famosa da cidade.
Livraria El Ateneo - dentro de um antigo teatro.
Há várias livrarias El Ateneo na cidade, mas a mais tradicional se localiza na Av. Santa Fe, pois fica dentro de um antigo teatro. Ficamos maravilhados com a beleza da livraria, como vocês podem ver pelas fotos.
A livraria se tornou ponto turístico e possui o mais completo acervo de quase todas as áreas do conhecimento. No antigo palco fica a cafeteria El Ateneo, onde a pessoa pode passar horas lendo o livro que desejar. Compramos alguns exemplares e seguimos passeando pela Av. Santa Fe.
Café Tortoni.
Na Santa Fe ainda, passamos em frente à heladeria Freddo e resolvemos tomar mais uma vez o sorvete mais tradicional, que era o de doce de leite. Delicioso!!!! Tomamos dois sorvetes cada um, mesmo com o frio que estava fazendo!!! Seguimos passeando, vendo lojas e comprando algumas lembrancinhas para nós.
Café Tortoni - a cafeteria mais tradicional de Buenos Aires.
Como já era fim de tarde e a fome chegou, resolvemos voltar para o Café Tortoni, para fazer um lanche bem legal. Desta vez, fomos pela Av. de Mayo, mas quando chegamos havia uma fila enorme para entrar!!! Tinham mais de trinta pessoas na fila!!!! Desistimos de ficar naquele frio esperando. Entramos apenas para tirar algumas fotos e saímos logo.
Confitería London City "el London" na Av. de Mayo. Outra cafeteria tradicional.
Resolvemos escolher outro lugar para comer e achamos muito legal a Confitería London City, fundada em 1954. Menos turística que o Café Tortoni, mas bem bonita por dentro também, possui um atendimento nota 10 e as medias lunas mais macias que comemos até então!!!! Ficamos horas conversando e só fomos para o hotel já de noite, pois queríamos aproveitar ao máximo nosso último dia na cidade.
No dia seguinte, às 10 horas da manhã, nos dirigimos ao aeroporto Ezeiza para voltamos para casa, o que fizemos com enorme pesar.

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15 comentários:

  1. Adoreiiiiiiiii esta postagem cunhada!!!

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  2. Marília Dias10:25

    Nossa, Rose!Posso dizer que vc conheceu praticamente tudo!!!Achei muito legal sua postagem, pois não é só a mostra de fotos. É também o relato da cidade, do país. Lendo suas postagens, me senti lá de novo. Até mesmo para quem não conhece, passa a conhecer um pouquinho do lugar. Vc está de parabéns!!!Muito legal mesmo!!!
    Estupendo, chica!!!

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    1. Marília, suas dicas foram incríveis!! Nos ajudaram muito a planejar esta viagem maravilhosa!!! Sinta-se um pouco responsável por ter dado tudo tão certo!!!
      Gracias por todo y por tu amistad, cariño!!!!!!

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  3. Anônimo11:39

    Estou seduzido pelo zoológico!!!!!! Deve ter sido uma experiência inesquecível. Paga-se só uma entrada e se tem acesso a tudo ou tem que pagar em cada jaula para tocar nos bichos?
    Rafa

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    1. Rafa, a gente paga só a entrada e tem acesso a tudo. Nas jaulas os tratadores colocam vasilhas onde quem quiser pode depositar "propina" (gorjeta), mas não é obrigatório.
      Abçs

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    2. Anônimo21:16

      Gostei do post, das dicas, mas o mais triste foi ver o zoo, a cara triste do elefante e a corrente no pescoço do tigre. Uma tristeza ver esses bichinhos dopados por uma foto, imagina que sofrimento ter que aceitar comida de centenas de pessoas, centenas de fotos, que desgastante e estressante para os bichinhos, esse zoo deveria ser fechado. Lamentável!!!

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  4. Geraldão11:50

    Tenho curiosidade de conhecer o estádio do Boca. Me parece grande nas transmissões, mas como voçes disseram que é pequeno, vou acreditar. kkkkkkkkk

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  5. Geraldão, o estádio é bem pequeno mesmo. Grande só a paixão que os "boquenses" têm pelo seu time, chega a ser quase doença!!!!
    É que nas transmissões as TVs usam câmeras especiais, que dão a sensação de aumento. Eu fiquei realmente surpreso com o tamanho.
    Abçs

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  6. Estou muito contente,pois após alguns anos sem poder viajar com minha família, finalmente irei retomar essa maravilhosa atividade, viajar!! Isso graças a uma oportunidade que surgiu em minha frente, oferecida por uma empresa de turismo, com pacotes de diárias em hoteis bem interessantes. Irei agora em janeiro/2013 a Natal/RN, e já planejando ir a Fortaleza/CE. Tudo isso oferecido pela empresa. Caso queiram informaçoes, contacte-me via e-mail: afrne37@ig.com.br. abraços!!

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  7. Caraca professora vc é 10 tudo lindo sou louca pra vijar por esses lugares mais nao da
    lindo professora Rose
    bjs saudades

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  8. Colega, vale a pena alugar carro? Vou passar dez dias lá em Julho (final de Julho)

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  9. Vamos minha esposa e eu ... dez dias é o suficiente para toda essa programação?

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  10. Em dez dias dá para se fazer esta programação e ainda incluir mais coisas. Pode-se até pegar o buquebus e conhecer Colônia, pernoitar lá. Enfim, dez dias é tempo de sobra.
    Alugar carro achamos meio desnecessário, mas pode ser interessante se você for conhecer lugares mais distantes de BsAs.

    Abração

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  11. Excelente relato de viagem, fiquei ainda mais empolgada para conhecer essa belíssima cidade!!!

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  12. Anônimo10:26

    Gente achei o máximo as postagens, rico em detalhes...show mesmo!

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